A abolição do homem
SINOPSE:
Surpreendente e profético, A abolição do homem é um dos livros mais debatidos de C.S. Lewis. Nas poucas, porém densas páginas desta obra, o célebre autor britânico defende a moralidade absoluta e os valores universais, como o altruísmo, a caridade e o amor, além de expor as consequências da falta desses princípios na sociedade.
Criticando os argumentos dos relativistas, a obra – agora em nova edição com capa dura e acabamento de luxo – alerta para os perigos de questionar os valores morais objetivos, comuns a todos, sem os quais os seres humanos correm o risco de perder a humanidade. Com bases sólidas e profundas, Lewis mostra que a tentativa de abolir a moralidade equivale, no fim, a abolir o próprio homem, e convida os leitores a não se render à tendência relativista que permeia a sociedade contemporânea.
Especificações técnicas
ISBN: 9788578601898
Número de páginas: 128
Dimensão: 13,5 x 20,8cm
Ano de lançamento: 2017
Sobre o autor
C.S. Lewis
País de origem: Reino Unido
Site: https://www.cslewis.com/us
Gêneros Literatura: Medieval, Fantasia
Clive Staples Lewis, mais conhecido como C. S. Lewis nasceu na cidade de Belfast, Irlanda em 29 de novembro de 1898. Lewis cresceu no meio dos livros da seleta biblioteca particular de sua família, criando nesta atmosfera cultural um mundo todo próprio, dominado por sua fértil imaginação e criatividade. Filho caçula de Albert James Lewis (1863-1929) e de sua esposa, Florence Augusta Lewis (1862-1908), ele foi descrito como uma "criança sonhadora". Quando tinha três anos, decidiu adotar o nome de "Jack", pelo qual ficaria conhecido na família e no círculo de amigos próximos durante toda a vida.
Quando eram adolescentes, Lewis e seu irmão Warren Lewis (1895–1973), três anos mais velho que ele, passavam quase todo o seu tempo dentro de casa dedicando-se à leitura de livros clássicos, e distantes da realidade materialista e tecnológica do século XX. Aos 10 anos, em 1908, a morte prematura de sua mãe fez com que ele ainda mais se isolasse da vida comum dos garotos de sua idade, buscando refúgio no campo de suas histórias e fantasias infantis.
Na sua adolescência encontrou a obra do compositor Richard Wagner e começou a se interessar pelas mitologias nórdica e grega, e por línguas, como o latim e o hebraico. Foi professor de Literatura Medieval e Renascentista na Universidade de Cambridge. Tornou-se altamente respeitado neste campo de estudo em toda a Europa, tanto como professor quanto como escritor. Seu livro “A Alegoria do Amor: um Estudo da Tradição Medieval”, publicado em 1936, é considerado por muitos seu mais importante trabalho, pelo qual ganhou o prêmio Gollansz Memorial de Literatura.
Em Oxford conheceu vários escritores famosos, como J. R. R. Tolkien (autor de O Senhor dos Anéis, de quem viria a se tornar grande amigo, discutindo com quem, numa noite em 1931, converteu-se ao cristianismo), T. S. Eliot, G. K. Chesterton e Owen Barfield. Lewis voltou à fé cristã no início da década de 1930. Dedicou-se a defendê-la e permaneceu na Igreja Anglicana (o conhecido teólogo evangélico J. I. Packer foi clérigo na igreja que Lewis frequentava).
Tornou-se popular durante a II Guerra Mundial, por suas palestras transmitidas pela rádio e por seus escritos, sendo chamado de "apóstolo dos céticos", especialmente nos Estados Unidos.
Lewis notabilizou-se por uma inteligência privilegiada, e por um estilo espirituoso e imaginativo. "O Regresso do Peregrino", publicado em 1933, "O Problema do Sofrimento"(1940), "Milagres" (1947), e "Cartas de um diabo ao seu aprendiz" (1942), são provavelmente suas obras mais conhecidas. Escreveu também uma trilogia de ficção científico-religiosa, conhecida como a "Trilogia Espacial": "Além do Planeta Silencioso" (1938), "Perelandra" (1943), e "Aquela Força Medonha" (1945). Para crianças, escreveu uma série de fábulas, começando com "O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa" em 1950. Sua autobiografia, "Surpreendido pela Alegria", foi publicada em 1955.
CS Lewis morreu no mesmo dia de Aldous Huxley, e o presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy. A coincidência serviu como pano de fundo para o livro “O Diálogo – Um debate além da morte entre John F. Kennedy, C. S. Lewis e Aldous Huxley”, de Peter Kreeft, onde os três personagens, representando o teísmo ocidental (Lewis), o humanismo ocidental (Kennedy) e o panteísmo oriental (Huxley), discutem sobre religião e cristianismo.